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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Espinhas: Um mal temido pelos adolescentes!

Acne ou mais popularmente conhecida "Espinha"








Quem não fica chateado quando vê a chamada, popularmente, “espinha” no rosto? Principalmente, quando aparece aquela espinha enorme, mas você sabe o que é isso exatamente?

Esse mal atinge cerca de 80% dos adolescentes (entre 13 e 18 anos) e 30% das mulheres em fase adulta (acima de 25), a acne (espinha) é uma “dermatose (doença de pele)”, sendo uma alteração que atinge o chamado conjunto “pilossebáceo (pelo e glândula sebácea)”.

A acne pode ser desencadeada e influenciada por diversos fatores. Os fatores mais comuns são:

- O funcionamento irregular da glândula sebácea (produz muita gordura e entope o canal, espalhando o excesso de sebo até a derme (camada superficial da pele) e as forma).

- Alterações hormonais (hormônios);

- Predisposição genética;

- Alguns tipos de medicamentos (que contém vitamina B e corticosteróide)

- Uso de medicamentos tópicos oleosos

- Microorganismos (Bactérias)



Embora as espinhas apareçam em todas as idades, é na adolescência que elas são mais freqüentes. Por que isto acontece? Porque, nesta fase, ocorre ajuste fisiológico (aumento e/ou diminuição) dos níveis hormonais. Estes causam a elevação do número das glândulas sebáceas que, em grande maioria, estão conectadas aos folículos pilosos, e produzem sebo. Acredita-se que, expulso através da abertura dos folículos, o sebo estimule as células da parede interna do poro, o que faz com que elas se desprendam e se agrupem, formando uma espécie de rolha: o tradicional cravo.



Mitos e cuidados



Comer chocolate, estresse, lavar o rosto várias vezes ao dia, anticoncepcional, menstruação e produtos de beleza - nada disso causa espinha. No entanto, o mesmo não se pode dizer das vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12):

"É preciso ficar atento a estas vitaminas. Elas estão presentes nos alimentos industrializados (lácteos achocolatados, biscoitos vitaminados, iogurtes vitaminados, alguns tipos de macarrões orientais, etc.) e podem causar espinhas", diz o dermatologista Paulo Roberto dos Santos. Além das vitaminas do complexo B, os remédios utilizados no tratamento de tuberculose, também, podem desencadear o surgimento da acne.

Quando se aproximam de um pedaço de chocolate, muitos adolescentes entram em pânico: afinal, quem não gosta de se deliciar com um saboroso pedaço de chocolate? Adorados por uns, temidos por outros. Mas por que?



Existe um mito, principalmente entre os mais jovens, de que chocolate é o grande vilão das espinhas.



Afinal, chocolate provoca espinhas? Esse temor tem mesmo fundamento?









O aumento de hormônios pode estar ligado a questões emocionais. Muitas vezes acaba se consumindo uma grande quantidade de chocolate, para tentar amenizar um estado de ansiedade ou tensão.

O resultado é o aparecimento de cravos e espinhas, não pelo chocolate em si, mas pela alteração hormonal dessa condição de estresse.



Além do mais, pesquisas comprovam que o chocolate escuro é rico em Flavonóides, que combatem o envelhecimento das células. Fique atenta(o) à cor do chocolate.

Isso porque os Flavonóides estão no cacau e quanto mais amargo o chocolate, maior a concentração dessa substância benéfica à nossa saúde.

O dermatologista destaca que, no caso dos chocolates, há casos especiais. "Se uma pessoa é sensível aos chocolates e percebe que, ao comê-los, aparece alguma espinha ou aumenta o número delas, então, é melhor evitá-los". Outra orientação importante é: "nunca se deve manipular, coçar ou espremer as espinhas, nem fazer limpeza de pele em salões de beleza. O melhor é procurar um especialista antes que elas se transformem em lesões mais evoluídas e tragam problemas mais sérios."

Da próxima vez que for consumir chocolate, coma sem culpa. Mas não se esqueça de que, embora o chocolate não provoque espinhas, o consumo em demasia pode acabar afetando a sua silhueta!



Tratamento


"Para tratar a acne é preciso, também, ter paciência, pois, o tratamento leva de dois a quatro meses para inativar a doença. Depois deste período, é necessário fazer manutenção para consolidar os resultados. O tratamento utiliza produtos tópicos (sobre a pele) e sistêmicos (medicamentos de ingestão pela boca, cujo objetivo é atuar no fenômeno inflamatório severo, local). Já a remoção das cicatrizes só é feita com o auxílio de peeling (soluções de ácidos fortes)",



È isso aí galera já que a espinha não tem uma cura definitiva, vamos controlar nossa alimentação evitando alimentos gordurosos e relaxando, por que estresse e emoções fortes também são sintomas das espinhas.




Por: Jamili Rocha
 
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