Páginas

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Anticoncepcionais de hoje combatem da TPM ao câncer

                   O anticoncepcional impede a ovulação e reduz o risco.



Só com prescrição médica


          Gerente do Programa de Saúde da Mulher do Rio, Chrystina Barros afirma que devido às diversas combinações e dosagens, deve-se usar a pílula prescrita pelo médico. "O anticoncepcional indicado para uma mulher não é o melhor para a vizinha. Uma adolescente precisa de pílulas para regularizar o fluxo e uma mulher que amamenta precisa de outra que não deixa passar hormônio para o bebê, por exemplo."
          Hoje, 72% das mulheres afirmam ouvir mais comentários positivos do que negativos em relação aos anticoncepcionais, diz pesquisa Ibope e da Febrasgo. O trabalho indica que a pílula pode melhorar a autoestima e até o sexo. "A certeza da não gravidez aumenta a libido. Algumas pílulas mantêm a testosterona equilibrada, o que é bom para o sexo", diz Gerson Lopes, presidente da Comissão de Sexologia da Febrasgo.

                                                        Do medo do câncer à prevenção do mal


        O medo de que o produto novo, que prometia impedir a gravidez, provocasse câncer fez com que muitas mulheres evitassem e adiassem o uso do anticoncepcional. Hoje, sabe-se que o uso contínuo do remédio reduz a incidência de câncer de ovário e endométrio, segundo o Instituto Nacional de Câncer.
        "Toda vez que a mulher ovula, ela tem uma pequena ruptura no ovário e isso, após muitos anos, pode aumentar o risco de câncer. O anticoncepcional impede a ovulação e reduz o risco", afirma Luiz Mathias, chefe do serviço de ginecologia do Inca II.
         Segundo o médico, estudos indicam que o índice de câncer de ovário entre freiras é maior do que na população geral porque elas não têm filhos nem usam anticoncepcionais.




                                                                                                 Por: Bruna Reis
 
Integradoos | by TNB ©2010